sábado, 30 de dezembro de 2006

Obrigado!


Meus mais sinceros agradecimentos à Oi pelo serviço de recarga de emergência. Os 3 reais mais bem gastos do meu fim de semana.


Pena que é uma vez só por mês...

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Divirtam-se...







Grand opening (of minds)

Quando criei esse blog disse que ele seria sobre teatro. Aos poucos ele evoluiu pra permitir assuntos um pouco mais corriqueiros. Hoje a única coisa que não permito é que ele fique sem postagens.

Tem sido inevitável tocar em assuntos que me prometi não mencionar.

De um certa forma tudo tem coperado para o bem. Revelei algumas coisas... Revelaram-me outras... Aprendi coisas... Realmente espero ter ensinado um pouco também - odeio a idéia de que esse é um blog inútil.

Façamos então as honras de cortar as fitinhas que ainda amarram os meus pensamentos e deixá-los correrem soltos...

Seja o que Deus quiser!

segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Teste natalino...


O que essa imagem te sugere?
Ah, sim... imaginei!

domingo, 24 de dezembro de 2006

Feliz Natal!

É
É Natal!
Feliz Natal!
Amigo Leitor,
Obrigado pela sua
Companhia durante
A pequena existência
desse recanto virtual
^
^
^
Seus presentes aqui...

sábado, 23 de dezembro de 2006

\o/--> <--\o/

Vontade de um abraço
(Vinícius de Moraes)

De repente deu vontade de um abraço.
Uma vontade de entrelaço, de proximidade..
de amizade. sei lá..

Talvez um aconchego que enfatize a vida e
amenize as dores...
Que fale sobre os amores,
que seja teimoso e ao mesmo tempo forte.

Deu vontade de poder rever
saudade de um abraço.
Um abraço que eternize o tempo e preencha todo espaço
mas que faça lembrar do carinho, que surge devagarzinho
da magia da união dos corpos, das auras.. sei lá..

Lembrar do calor das mãos
acariciando as costas a dizer.. "estou aqui."
Lembrar do trançar dos braços envolventes
e seguros afirmando "estou com você"..
Lembrar da transfusão de forças
com a suavidade do momento.. sei lá..
abraço...abraço...abraço...
abraço...abraço..abraço...
abraço...abraço...abraço...

O que importa é a magia deste abraço!
A fusão de energia que harmoniza,
integra tudo, e que se traduz
no cosmo, no tempo e no espaço.
Só sei que agora deu vontade desse abraço!!
Que afaste toda e qualquer angústia.
Que desperte a lágrima da alegria, e acalme o coração..
Que traduza a amizade, o amor e a emoção.
E para um abraço assim só pude pensar em você....
nessa sua energia, nessa sua sensibilidade
que sabe entender o por quê...
dessa vontade desse abraço.

God knows I could use one of those right now.

Muito feliz!

Precisando transbordar isso em alguém...

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Being Julia...

ou "Adorável Júlia", título em português que não fez jus à história, é um filme complexo, porém simples. Complexo porque precisei ver duas vezes para captar todos os detalhes. Simples por que fala sobre, somente, ser quem você realmente é.

A abordagem do assunto pela ótica teatral foi fantástica. Dois tópicos que se encaixaram perfeitamente.

Esse foi o último de uma série de escolhas (e recomendações) felizes e fez bem o seu papel de substituir "Em busca da terra do nunca", apesar dos estilos diferentes.

Mais uma vez, recomendo!

Créditos à Pipa pela indicação.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

100% loaded

Postei pra não passar em branco.

O blog fala do que o coração está cheio.


التوقعات
100%

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Rear view mirrors

Amem
(Fernando Anitelli)

Pelo retrovisor enxergamos tudo ao contrário
Letras, lados, lestes
O relógio de pulso pula de uma mão para outra e na verdade... nada muda
A criança que me pediu dez centavos é um homem de idade no meu retrovisor
A menina debruçando favores toda suja
É mãe de filhos que não conhece
Vendeu-os por açúcar
Prendas de quermesse
A placa do carro da frente se inverte quando passo por ele
E nesse tráfego acelero o que posso
Acho que não ultrapasso e quando o faço nem noto
O farol fecha...
Outras flores e carros surgem em meu retrovisor
Retrovisor é passado
É de vez em quando... do meu lado
Nunca é na frente
É o segundo mais tarde... próximo... seguinte
É o que passou e muitas vezes ninguém viu
Retrovisor nos mostra o que ficou; o que partiu
O que agora só ficou no pensamento
Retrovisor é mesmice em dia de trânsito lento
Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas
Mostra as ruas que escolhi... calçadas e avenidas
Deixa explícito que se vou pra frente
Coisas ficam para trás
A gente só nunca sabe... que coisas são essas

Estava esperando uma boa oportunidade para postar esse texto até que hoje, sentado no meu carro, esperando minha mãe, olhei no retrovisor e comecei a observar o trânsito da rua que acabara de cruzar antes de parar. Descobri que, além dessas muitas coisas, o retrovisor nos leva em viagens. Dessa vez me levou para a inglaterra... nas ruas de mão inglesa.

Pena que fui pros subúrbios, afinal, pro bairro Ouro Preto virar Inglaterra vai demorar um boooooom tempo.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Quero...

um grupo de doidos que me aceitem para fazer teatro com eles e uma escola com preços nada exorbitantes.


Alguém indica?

Vem aí...

a 33ª Campanha de Popularização do Teatro. Estou aguardando a abertura do site oficial e postarei mais detalhes.

O site do Palácio das Artes já tem algumas informações sobre as peças que serão apresentadas por lá. Quem quiser conferir: www.palaciodasartes.com.br

domingo, 17 de dezembro de 2006

A Casa do Lago



WOW!

Estou sem palavras melhores para começar esse post.

Minhas férias por enquanto têm sido muito pouco teatrais, mas um tanto quanto cinematográficas. Felizmente, e ao contrário de outras vezes, só tenho assistido a bons filmes.

Ontem foi a vez de "A casa do lago", filme que eu era doido para assistir.

"A casa do lago" dá quinhentos nós por segundo na sua cabeça, mas no final, com um pouquinho de boa vontade e paciência, você consegue desatar todos eles e encontrar uma história fascinante. Vale a pena! Recomendo!

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

O espírito natalino...

Poderia ser um pouco melhor utilizado.



Assim, por exemplo!

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Sniff...

Infelizmente o que era pra ser uma série muito bem sucedida de filmes acabou mal. Quem diria que o mais esperado ia decepcionar?

Não se engane, eu não deixei de gostar do filme, apenas não consegui assistí-lo até o final! O bendito do DVD estava com problemas. Resolveu tomar para si as dores do menino Peter e durante um de seus momentos de raiva travou!

Enfim, perdi a terra do nunca...
Acho que agora só com minha namorada mesmo... será que demora? hahaha

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Peixe grande

Demorei um pouco a decidir como postar sobre esse filme.

Como descrever a sensação causada por histórias que te fazem confundir o real e o imaginário? Tudo bem, eu entendo porque muitos não gostam. A idéia de um pai mentiroso e de vida dupla conflita constantemente com um maravilhoso mundo imaginário criado somente para o seu filho. Pode ser que seja "perverso" demais para sua cabeça, mas eu explico a beleza que me chamou a atençao.

Pais que são pais querem seus filhos para sempre pequenos. Edward Bloom conseguiu. Criou uma forma de brincar com seu filho eternamente e independentemente da distância entre eles. Era um jogo mental de constantes charadas que se não fosse pelo amor chamaria de tormenta - definição na qual por muito tempo seu filho se apoiou.

A verdadeira lição do filme não está em Edward e sim no seu filho. "Peixe Grande" nos ensina a viver como crianças. Emoção atrás de emoção. História atrás de história. Elementos para uma vida divertida.

Sugiro que se assista com olhos de amor. E entre no jogo.

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Dear Frankie...

Foi uma pena como as coisas aconteceram. Não tinha muitas expectativas para esse filme, mas de alguma forma via potencial na sua história. Quando comecei a assistí-lo, porém, não podia prever que meus pais ficariam conversando durante uma hora inteira do filme - que só tem 1h45 - sobre a campanha de natal do comdomínio. Enfim, não pude prestar atenção em muita coisa por causa disso e acabei perdendo um pouco da beleza do filme.

Admito que em algumas partes achei a história um pouco fragmentada ou mal emendada, mas ainda preciso assistí-lo de novo para tirar minhas conclusões mais precisas. No geral, recomendo para quem quer um programinha light para sua noite. O final valeu por tudo.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Sessão aventura

Na locadora tudo é mais emocionante. Quem liga pra telona, o sonzão e o escurinho? Eu quero mesmo é a emoção de escolher.

A grande maioria das vezes que vou ao cinema, vou por indicação. Qual é a graça disso? Legal mesmo é estacionar na porta da locadora, entrar, gastar no mínimo 30 minutos escolhendo seus filmes e, ainda assim, sair de lá sem saber exatamente o que tem nas mãos. Foi isso que fiz hoje.

Chamei de: "sessão aventura na locadora".

Saí de casa sem pressa, fui até a locadora e demorei meus 30 minutos para escolher 3 filmes. Como não sou tão experiente nesse negócio ainda, escolhi primeiro um bom e conhecido filme. Preciso dizer qual? Quem me conhece sabe. Pra quem não me conhece: "Em busca da terra do nunca". A parte interessante veio depois. Escolher um filmes que não seja lançamento e que já tenha sido recomendado, mas também já tenha sido mal falado. Claro que as recomendações boas foram mais levadas em conta, afinal, digo novamente, ainda sou um novato. "Peixe Grande" foi a escolha. Logo depois, ao descobrir a promoçao de 3 filmes pelo preço de 2, resolvi escolher um completamente desconhecido por mim e por meus amigos. "Querido Frankie" caiu em minhas mãos. Admito que a essa altura já estava com um pouco de pressa e o fato de ser de graça deixou a escolha um pouco mais desleixada. Mas, enfim, agora estou aqui, esperando um momento oportuno para parar e assistir meus filmes. Sem pressa, só os devolvo Quinta.

Confira nesses próximos dias, na seção críticas e sugestões, a minha análise desses filmes.

"Em busca da terra do nunca" será o último da fila. Alguém oferece companhia? hahahaha

sábado, 9 de dezembro de 2006

Meu novo blog...

Sim... fiz outro blog.
Se vc vem por aqui pelo assunto talvez não se interesse muito, mas resolvi alimentar meus pensamentos de engenheiro de alimentos.

Pra quem quiser conferir: http://feedingthoughts.blogspot.com
ou então clica ali do lado em Vizinhos.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Standby

Já faz um tempo que o assunto teatro não ronda as páginas desse blog. Culpa de várias coisas.

Sei dizer que tenho expectativas para essas férias que começam amanhã, se Deus assim permitir.

Espero botar em dia minhas idas ao teatro, minhas leituras e meus bons momentos de ócio criativo. Ver se eu melhoro um pouco meu estilo de escrita ou minhas idéias que, no momento, não tem sido muito bem aceitos por aí, sabe?

Enfim, o solilóquio continuará e voltará às origens, basta que a nutrição não o atrapalhe.

Oxalá... hahaha

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Repetição inédita

"Viver... e não ter a vergonha de ser feliz!"
Algo assim era o que dizia o poeta.

Pra ele era fácil. Sua vida se passava em linhas, versos, palavras, papéis.

Dizem que poetas são tristes.
Dizem que eles amam incontrolavelmente.
Dizem que eles choram.

Dizem que somos... amamos... e choramos.
Dizem que os poetas são como nós...

Eu não... só amo.

Este post é em homenagem à minha amiga Angel... Ela sabe por quê!

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Shall we dance?

Quero uma estória.

Nos meus primeiros anos de escola, aprendi que história era real, mas estórias eram fictícias. Até hoje me pergunto se essa definição é válida já que nunca vi ela ser aplicada. Os entendidos de português que se virem pra responder. Nesse momento só posso dizer que gostaria de viver uma estória.

Estórias pra mim são aquelas que você vê num filme qualquer, mas que, independentemente do seu conteúdo, te fazem sorrir ou chorar ou ainda segurar o choro porque você, assim como eu, só chora em filmes se estiver sozinho. Não só isso, mas inconscientemente você se pega imitando os movimentos que você viu apenas em forma de pontinhos coloridos numa tela.

Entenda esse desejo como quiser. Ontem ao assistir "Dança Comigo" tive uma dessas sensações. Qual seria a minha estória eu não sei. Com certeza não é dançar. Uma coisa é certa, porém, faz bem sonhar um pouco mais.

Enfim, no mínimo um filme para os meus favoritos eu ganhei.

Para quem não assistiu o filme aí está o trailler: http://www.apple.com/trailers/miramax/shall_we_dance.html

PS: Descobri que estória não existe mais, então antes de reclamar de dor nos olhos, entenda por favor minha liberdade poética.

domingo, 26 de novembro de 2006

Tic.. Tac..

Me sinto como um daqueles policiais gordinhos de filme. Uma volta no quarteirão apenas e eu já estou ofegante e com as mãos no joelho.

Semana foi altamente destruidora. Sem tempo pra respirar e, muito menos, postar.

Em breve eu ponho algo de interessante.
Isso é... se eu conseguir tempo.

sábado, 18 de novembro de 2006

Finalmente

Ontem me libertei de um peso. Terminei de escrever o texto que me atormentou por semanas e, dira até, meses.


Meu perfeccionismo teatral me leva a dizer que eu não gostei muito do final. Talvez pudesse ser um pouco mais trabalhado o sentido dos diálogos. Deixar um pouco menos - como dizer? - falso. Mas, pensando bem, até que um pouco de falsidade cai bem para o estilão do texto.




Enfim, a essa altura do campeonato, a preocupação é ensaiar. Ensaiar muito! Ensaiar pra suar horrores e sair cambaleando da sala.
Sim, estou despertando meu lado de diretor mal. Acho que tá precisando.


Pra(s) pessoa(s) do Adore que me lêem:

1 - Cada minuto de atraso será descontado!

2 - Falas decoradas são imprecindíveis!

3 - Eu não estou brincando!

4 - Se virem! O esquema agora é esse!

5 - "Fique esperto, seu tempo está acabando, e o fim está chegando"


Quero ver bombar!

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Uma vez minhas...

Sobre a Rainha Mab
MERCÚCIO - É a parteira das fadas, que o tamanho não chega a ter de uma preciosa pedra no dedo indicador de alta pessoa. Viaja sempre puxada por parelha da pequeninos átomos, que pousam de través no nariz dos que dormitam. As longas pernas das aranhas servem-lhe de raios para as rodas; é a capota de asa de gafanhotos; os tirantes, das teias mais sutis; o colarzinho, de úmidos raios do luar prateado. O cabo do chicote é um pé de grilo; o próprio açoite, simples filamento. De cocheiro lhe serve um mosquitinho de casaco cinzento, que não chega nem à metade do pequeno bicho que nos dedos costuma arredondar-se das criadas preguiçosas. O carrinho de casca de avelã vazia, feito foi pelo esquilo ou pelo mestre verme, que desde tempo imemorial o posto mantém de fabricante de carruagens para todas as fadas. Assim posta, noite após noite ela galopa pelo cérebro dos amantes que, então, sonham com coisas amorosas; pelos joelhos dos cortesãos, que com salamaleques a sonhar passam logo; pelos dedos dos advogados, que a sonhar começam com honorários; pelos belos lábios das jovens, que com beijos logo sonham, lábios que Mab, às vezes, irritada, deixa cheios de pústulas, por vê-los com o hálito estragado por confeitos. Por cima do nariz de um palaciano por vezes ela corre, farejando logo ele, em sonhos, um processo gordo. Com o rabinho enrolado de um pequeno leitão de dízimo, ela faz coceiras no nariz do vigário adormecido, que logo sonha com mais um presente. Na nuca de um soldado ela galopa, sonhando este com cortes de pescoço, ciladas, brechas, lâminas de Espanha e copázios bebidos à saúde, de cinco braças de alto. De repente, porém, estoura pelo ouvido dele, que estremece e desperta e, aterrorado, reza uma ou duas vezes e, de novo, põe-se a dormir. É a mesma Rainha Mab que a crina dos cavalos enredada deixa de noite e a cabeleira grácil dos elfos muda em sórdida melena que, destrançada, augura maus eventos. Essa é a bruxa que, estando as raparigas de costas, faz pressão no peito delas, ensinando-as, assim, como mulheres, a agüentar todo o peso dos maridos. É ela, ainda...

Salvas as devidas proporções - ou, melhor dizendo, versões - esse um dia fui eu. Grandes momentos vividos que terminaram assim:


MERCÚCIO - Um arranhão, um arranhão somente; mas já chega. Que leve a breca! E o pajem, onde se acha? Patife, vai buscar um cirurgião.
(Sai o pajem.)
ROMEU - Coragem, homem! O ferimento não deve ser profundo.
MERCÚCIO- Não; não é tão fundo quanto um poço, nem tão largo quanto porta de igreja. Mas é o suficiente e quanto basta. Perguntai por mim amanhã, que haveis de encontrar-me bem quieto. Para este mundo já estou salgado, posso afiançar-vos! Um cão, um rato, um camundongo, um pulha, um biltre, que briga segundo as regras da aritmética! Por que diabo vos metestes entre nós? Fui ferido por baixo de vosso braço.
ROMEU - Eu estava bem-intencionado.
MERCÚCIO - Conduze-me, Benvólio, a alguma casa; senão, desmaio. A peste em vossas casas! De mim fizeram pasto para os vermes. Já tenho a minha parte. Vossas casas!
(Saem Mercúcio e Benvólio.)

esse post é dedicado aqueles que reclamaram dos supostos "bifes" no ensaio passado.

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

A criação da pessoagem

Hoje me peguei pensando que talvez o teatro seja uma forma mais completa de vida. Estranho dizer isso, mas me parece que o teatro se preocupa mais em viver do que nós mesmos. Muitas coisas que por vezes nos passam batidas são abordadas profundamente e levadas seriamente em conta na hora de criarmos um personagem.

Digo isso porque hoje fiz essa descoberta sobre o meu, agora já velho, eu. Descobri que vivia sem motivação, ou melhor, sem objetivo.

Há um tempo atrás dediquei um de meus ensaios a aprender juntamente com o grupo um dos princípios do teatro do tio Stan. No capítulo de seu livro em que discursa sobre a ação dramática Stanislavski diz que toda ação dramática deve ter um objetivo. Não adianta, segundo ele, que você faça algo só por fazer, você tem que acreditar que está fazendo aquilo. Esse conceito é mais aprofundado no capítulo "Fé e sentimento da verdade" que, aliás, foi um dos mais enriquecedores para mim.

Como ia dizendo, descobri, então, que vivia mais intensamente meus personagens do que a minha própria vida. Pesquisava mais sobre o interior deles do que sabia verdadeiramente sobre o meu. Algo de extremamente prejudicial já que o conhecimento de você mesmo é matéria-prima de criação fundamental.

Reagi, no entanto. Vivi o meu hoje intensamente. Cumpri com minhas responsabilidades e, ainda assim, tive tempo de estar aqui e contar para vocês. Isso é uma satisfação enorme.

Moral do dia: Não apenas viva sua atuação. Atue a sua vida, se for preciso.

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Repita comigo



Há algum tempo descobri que gosto de escrever poemas repetitivos... Ah, sim... talvez você não soubesse isso sobre mim, mas eu escrevo poemas. Dizem por aí que são bons, mas o autor nunca acredita. Motivo pelo qual eu garanto que eles nunca chegarão às páginas desse blog.


Não sei porque exatamente resolvi falar sobre esse assunto hoje. Talvez tenha sido a lembrança de uma dessas repetições, escrita em forma de mensagem de celular (nunca enviada, claro). Remanescente de uma época já, há muito, superada, mas que eu não tenho coragem de apagar. O tipo da coisa, na qual a gente se agarra e nunca mais solta.


Que será que vai acontecer quando eu trocar de celular?


De qualquer forma, já faz algum tempo que não me atrevo a repetir meus íntimos e assustadores sentimentos. Falta-me o motivo, ou melhor, a motivação.


Enquanto ela não vem eu fico repetindo pra mim mesmo que eu não tenho mais nada a dizer. Quem sabe um dia eu acredite?

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Brainstorms and a dry mind...


Para sonhar é preciso por os pés no chão... Pelo menos por agora.

Por um momento gostaria de acender as luzes do meu palco e levar vocês numa viagem. Te mostrar quem eu gostaria de ser e como eu gostaria de fazer as coisas. Mas, como eu disse, tá na hora de ter pés no chão.


Chega de desenhar bonequinho de palito sem o traço de baixo. Vou ter que me concentrar.

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Recombinando idéias

O que tinha lugar, ganhou espaço.
O que era tolerância, tem virado paixão.
O que era Drama, se transformou em Lúdico (ou bucólico se você preferir).
O que era prosa, virou verso.

A gente muda com o tempo.

"Trabalhos de amor perdidos" - Muito bom! Vale a pena...

- Prêmio lindinho!
- Ratatatatata

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Shakespeare is in town!

Depois da curtíssima temporada de "Antônio e Cleópatra" no Palácio das Artes que eu, infelizmente, perdi. Shakespeare está de volta à BH com a peça:

"Trabalhos de amor perdido"

O espetáculo está em cartaz no Teatro Francisco Nunes desde o dia 29/10 e encerrará a temporada no dia 19/11. Qualquer dia desses irei assistir. Fica aí mais um convite. O endereço é:

Parque Municipal, s/n. Tel: 3224-4546

As apresentações acontecem de Quinta a Sábado às 21h e Domingo às 19h.

Preço: R$ 20 (inteira)

Depois desse blog, ninguém mais pode dizer que não vai ao teatro porque não fica sabendo!

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Experimenta, experimenta...

Recentemente passei por três experiências teatrais diferentes. Três peças, três estilos, três sensações ao assistir. Diversidade seria uma boa palavra para descrever.

Tenho me descoberto muito mais tolerante do que pensava ser, afinal, sempre me julguei um ator de um estilo só. Sou apaixonado pelo drama, mas dentro de mim - hoje - encontro um lugar para a comédia, a ópera, o infantil, a fábula e todos mais que quiserem entrar.

A primeira experiência foi com o que eu gosto de chamar de "ópera pop". A montagem brasileira do sucesso da Broadway "O Fantasma da Ópera". Claro que, com o peso do nome e algumas boas recomendações do espetáculo, já entrei esperando pelo "Bravo!" do final. O cenário e a iluminação foram os primeiros a mexer com minha imaginação artística que, diga-se de passagem, até o final da peça estaria nas nuvens. Tudo grandioso demais, cheio de efeitos e surpresas ao melhor estilo "Broadway". Mais tarde, ao assistir alguns vídeos pela internet descobri que as diferenças são realmente mínimas, mas isso não vem ao caso. Os atores a princípio deram uma impressão um pouco ruim de não conseguirem acompanhar com suas atuações o entusiasmo das músicas, mas tudo se resolveu no final que, aliás, foi fenômenal. Foi aí que descobri que no teatro a última impressão é a que fica.
(veja um dos vídeos da montagem brasileira no youtube)

A segunda experiência já foi narrada por aqui a uns posts atrás. A ópera "La Serva e L'ussero" que afinal, aprendi a escrever o nome. Como eu disse, pela proposta da Companhia de uma ópera "buffa" poderia ser bem melhor, mas foi divertido.
(Leia o post)

A terceira foi ontem. "Chovia, mas os ladrões não usavam guarda-chuvas" foi uma representação um tanto quanto debochada, porém com toques de realidade sensacionais. Atores novos, talvez até um pouco inexperientes, mas que demonstraram uma seriedade de trabalho impressionante. Meus parabéns ao elenco e ao diretor Jefferson da Fonseca. Os detalhes deixo para os que forem assistir. Recomendo fortemente.
(Veja os detalhes das apresentações no post abaixo)

Este post foi editado algumas vezes para o seu melhor entendimento... e o meu também!

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Chovia às 21h de hoje...


Chovia, mas os ladrões não usavam guarda-chuvas.
Peça dos "Órfãos da Oficina" em cartaz no Espaço Escola de Teatro até o dia 04 de novembro. 21h.
Rua Sergipe 786 - Funcionários.

R$24 (inteira)
R$12 (meia)

Estou indo assistir hoje! Depois conto como foi...

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Recomendo...

"Acontece com vocês o mesmo que se deu com o moço que veio perguntar a V. V. Samoilov se devia ou não entrar para o teatro. 'Saia', disse ele ao jovem: 'Depois volte e repita isso tudo que acaba de me dizer'.

O moço veio e repetiu o que tinha dito da primeira vez, mas não foi capaz de reviver os mesmos sentimentos."

(A preparação do ator - Constantin Stanislavski - Pg 185)

Poucas leituras me dão prazer, mas a do Livro de Stanislavski - A Preparação do Ator - tem me deixado vidrado.

domingo, 22 de outubro de 2006

Repaginando a mente

Hoje encontrei com pessoas como eu. Isso me faz feliz!

Belo Horizonte é uma cidade que, acho eu e alguns mais, não tem um circuito teatral tão ativo ou frequentado pelos comuns. Tenho visto ultimamente, porém, que aqueles que não são tão comuns são um tanto quanto ativos. Peças de qualidade estão sempre circulando. Talvez elas estejam num circuito pouco divulgado, mas elas existem.

A boa notícia, para mim pelo menos, é que tenho descoberto vários "incomuns" ao meu redor e isso tem me deixado a par de muitos eventos e espetáculos. Foi mais ou menos isso que me aconteceu hoje.

Fui a uma festa da minha comissão de formatura e, como todo bom membro de comissão, ralei um bocado. Mas, durante essa festa um tanto quanto chata e muito trabalhosa, eis que surge, no mesmo posto de trabalho que eu, uma atriz! Sim, uma atriz! Alguém com quem eu teria, e tive, muito assunto e com quem eu compartilhei minha paixão pelo teatro abertamente. UFA! Estava precisando disso. De alguém que me entendesse. Nada contra os companheiros de palco que tenho na igreja, mas as vezes é tão melhor conversar disso com uma pessoa que nunca passou pela "limitação" que ocorre lá dentro. Foi o melhor da festa, mas não do dia.

Tive também uma conversa dentro da igreja que não poderia ter sido mais animadora. Descobri nela que a "limitação" citada acima pode deixar de existir e que as pessoas lá dentro podem também ser diferentes. A palavra mágica para tudo isso é: NÃO! Se não aprendermos a dizer não nunca vamos crescer. Já chega de ser animador de torcida. O teatro na igreja vai deixar de ser "tapa-buraco".

Enfim, o obejtivo desse blog não é discutir a situação do teatro cristão. Aqueles que quiserem fazê-lo serão bem-vindos em minha comunidade no Orkut. Discutindo o teatro cristão.

Para terminar, um convite. Está em cartaz até o dia 4 de novembro no Espaço Escola de Teatro a peça Vincent. Genial, atormentado e apaixonante. As apresentações são as sextas e sábados, 19h. Para mais informações fale comigo.

sábado, 21 de outubro de 2006

Assunto: Procura-se

Quando se trata de um blog, passar tempo em frente a uma tela branca nunca te ajuda a postar.

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Coxias...


Passar o ladrão da alegria pelo menos 3x por o Sthefano como ladrão e dar um papel pro Fred se ele estiver presente.
Avisar a todos que os CDs com as músicas iam ser entregues hoje, mas que serão entregues somente no sábado.
Fazer Brainstorm de cenas e atos para o Freak Show. Dessa reunião tem que sair um plano de cada ato. Ato X terá tantas cenas em tais locais e se possível um resumo do que acontecerá. Manter em mente que temos que trabalhar bem as diferenças dos personagens e que alguns deles terão que "sumir" por algum motivo.
Avisar Fred que o papel dele será o do perfil do Emílio pq ele estará viajando. O perfil do Sthéfano vai entrar no lugar do humanista pq estao mto semelhantes.
dar oportunidade para Thais falar sobre a peça do mito da caverna.
Perguntar a Ju sobre o andamento da pantomima dela.
(Plano de ensaio do dia 18/10)



domingo, 15 de outubro de 2006

Fade Out

Resolvi colocar o título no final. Não é de costume, mas hoje definitivamente existem dois assuntos que se debatem na minha cabeça. Ao vencedor, o título!
Que a batalha comece.

Estamos chegando ao fim de mais um feriado. Talvez o único de verdade até agora. Foi realmente um prazer partilhar dele com vocês, leitores! Muitas coisas ficam de fora, mas a essência está nas linhas e no rolar da página. Aliás, já deveria ter dito isso antes, mas obrigado pela sua presença aqui!

Não quero que esse post fique com um clima de adeus. Vamos logo ao hoje. De todos os dias o melhor e o mais comum. Estranho não? Feriados costumam ser os momentos de sair da rotina, viver coisas diferentes, relaxar, mas esse foi diferente.


Hoje (Domingo) foi o primeiro ensaio de um pequeno musical a ser apresentado no dia 11 de Novembro na igreja. Chama-se "Seara". Um espetáculo bucólico (\o) e bonitinho com coreografias camponesas. Nada de incomum, afinal ensaio todas as quartas, mas esse em especial despertou minha paixão pelo teatro novamente. Vi nele um pouco da arte completa, que não separa a dança, a música e a atuação. Assim que eu gosto...

A verdade é que esse feriado me fez lembrar o quanto eu quero aprender mais sobre essa tal arte. Já tirei a poeira de um livro, fiz planos para começar a escrever uma peça, imaginei cenários, iluminações, etc. Enfim, tenho muito o que aprender e pesquisar. Até lá... esperem notícias.

Fade Out

Noites e noites...


Existem noites... e noites.
Aliás, existem dias... e dias.
Esse foi um dia...
Não me entenda mal, me diverti muito, mas esperava um algo mais.
Talvez essa lacuna esteja ligada a empolgação que senti ao responder ao convite para ir à ópera. Aliás, hoje tinha tudo para ser um dia culturalmente ótimo. O itinerário havia sido grosseiramente traçado na minha cabeça e me parecia muito bom. Iria comprar meus ingressos no PA, assistir a uma das apresentações da 10ª mostra, voltar para casa, dar uma leve descansada e partir novamente para a ópera.
Descobri o nome da ópera que assistiria poucos momentos antes de comprar o ingresso dentro do carro. Até aí tudo bem, eu acho. O nome era interessante. Italiano. Ainda não sei pronunciar ou escrever, mas também não faço questão.
Choveu. Choveu muito. O que, obviamente, furou a programação do teatro infantil. Fomos ao shopping cidade - eu e meu irmão. "Fizemos" compras e já sem nada pra fazer, de novo, acabamos no Edifício Arcangelo Maletta (tt). Interessante no mínimo. Trash com certeza.
Chegou a ópera. Com um estilo bufão comtemporâneo, mas cantada e tocada como no original (com exceção, é claro, do marcha soldado) ela prometia. Acho, porém, que a esse ponto da noite eu já havia assumido minha personalidade chata, e fui o único que me decepcionei com o espetáculo. Rapidinha, engraçadinha, diferentezinha, mas tudo inha. Nada de extraórdinario. Foi... legalzinha.
Enfim, depois de japoneses, poesias, piadas e causos tudo se esquece, mas o dia continua dia...
Esse foi um post...

sábado, 14 de outubro de 2006

Flashes de uma noite feliz...

"-Oi, prazer!
Um garoto, ainda um pouco
tímido se aproxima da mesa.
(...)
-Algo para beber, rapaz?
-Não,
obrigado. Ainda não.
-Num vai nem um choppinho?
Era a primeira
oportunidade de trocar uma palavra com o pai da aniversariante. Que dizer?
-Só tomo destilados e com teor acima de 50%."
Sim, foi assim que começou a minha noite de sexta feira. Mas ainda melhora.
"-Quer dizer então que a Pipa te contou
que eu era sua prima?
-Não... É... Eu já sabia, mas... mas...
(Aiiii, por favor dá pra mudar de assunto??)
(...)
-Minichicletes
-(em infrasom) Graças a Deus!"
Aumento mas não invento.
"-OPAAAA!!! Encoxando!
(sinais com as mãos... (_)(_) )
"-Dança do carangueijo!!!
-Quem foi que disse que o Tapas é lugar de
velho?"
Piadas internas.
Enfim. A noite foi fantástica.
Meus maiores agradecimentos à galera que tava lá e, é claro, à família da Pipa. Parabéns pra moça de 21!
"A dor vale a pena"

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

O expresso Bahia


Esse post é uma homenagem às pessoas tão especiais que fizeram parte na última terça feira do Expresso Bahia. Bloco de carnaval fora de época e dentro do carro. A concentração foi no salão de baixo da Igreja Batista Central. O bloco percorreu ruas do bairro Sto Antônio, saiu pela R. Espiríto Santo, entrou na Av. Álvares Cabral e finalmente parou no ponto de encontro do Bloco localizado na R. da Bahia.

Participantes de todas as partes do Brasil estiveram presentes, sendo os principais representantes de Itabiiiiiira e Salvador.

Meus agradecimentos às meninas que alegraram meu passeio de carro e ainda por cima me deram uma deliciosa Fanta Uva... Sinal de humildade e bondade já que, depois disso, se contentaram apenas com um suco de uva preparado por elas mesmas e sem gás.

Gizeli, Carlinha, Raquel e Lorena... vlw aí. Precisando é so chamar.

Ahhh, com muito esforço é possível notar que a foto é do quarteirão da R. da Bahia onde fica a casa da Gizeli.
Agora sim é a Gi..

quinta-feira, 12 de outubro de 2006


Cada dia mais minha certeza de que o teatro é uma arte muito mais interessante que o cinema cresce. É cada coisa que nos chega aos olhos nas telonas que só me causa desgosto. Pior ainda quando temos que nos submeter a sessões de tortura dentro de nossa própria casa.


Foi o caso de hoje. Sai de casa esperançoso em direção a locadora com uma pequena, porém já muito recomendada por outros, lista de filmes. Procurei muito... Achei pouco. Mas feriado é assim mesmo, se a locadora não fosse 24h teria fila na porta pra esperar abrir. Por fim, decidi por levar um filme que quando saiu no cinema me chamou muito a atenção por ser, ou parecer, semelhante a sucessos como Moulin Rouge e Chicago. Os Produtores. De semelhante, porém, só achei o fato de ser um musical.

Hollywood é herói de alguns, vilão de outros. Pra mim sempre foi neutra. Nunca desprezei ou idolatrei nada ou ninguém que viesse com a estampa. Hoje, no entanto, me senti diferente. Tive uma vontade quase incontrolável de apertar aquele quadradinho do stop inúmeras vezes. Resisti somente para pensar "Porque eu não apertei antes?".

Desprezei tudo e todos que participaram dessa atrocidade. Nomes famosos como Matthew Broderick (que nunca foi grande coisa) e Uma Thurman (que já teve melhores tempos e atuações) cavaram sua cova artística. O fracasso que queriam criar como personagens criaram nas telas.

Mas isso não é uma crítica de cinema. Tudo isso foi para chegar a algum lugar, acredite.

Minha conclusão é a seguinte: Hollywood é o modelo piorado da Broadway e eu tenho provas. A Broadway tem sua marca registrada nas peças que duram anos e anos em cartaz. Pouco mudam por conta do tempo e o sucesso continua o mesmo. Em contra partida, que dizer do seu primo pobre? Lançou Moulin Rouge em 2001 pelo qual foi aplaudido de pé inclusive por mim. Em 2002 manteve o mesmo sucesso com Chicago. 2005 foi o ano de Os Produtores, que teve tão pouco retorno que praticamente não é lembrado.

O que é que as peças têm de tão atemporal que o cinema não consegue sustentar? Creio que a humanidade dos personagens. É o que sempre sustentei. O teatro é uma arte mais humana. Sujeita a falhas e com uma novidade a cada apresentação. Talvez o público do cinema procure essa novidade na mudança de estilo. Eu particularmente prefiro ficar com a Broadway.

E viva a diversidade igual do teatro!

Sugiro agora um momento de silêncio pelos produtores da peça original "The Producers" que se ainda vivos em 2005 com certeza não resistiram.
E perdão pelo tamanho e talvez a falta de nexo, mas a indignação foi muita. A prática leva a perfeição.

Em homenagem aos pequeninos...


O jornal do ônibus nos informa de muitas coisas úteis às quais não prestamos a menor atenção. Aí vai uma delas que descobri nessa semana da criança.

No mês das crianças, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com a SOAMA (Sociedade dos Amigos do Teatro Marília), realiza, de 7 a 15 de outubro, nos Teatros Francisco Nunes e Marília a 10ª Mostra de Artes Cênicas Para Crianças - 2006 ... Leia Mais.

Se você está se perguntando o que fazer com algum dos pequenos ou até com você mesmo aventure-se a ir ao teatro infantil. Procuro companheiros. As peças são completamente 0800. Alguém se habilita?

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Criação coletiva

Quem diria? Eu montando um blog...
Bom, talvez não deva ser tão prepotente a ponto de dizer isso, afinal nos meus vastos um dia de blogueiro já percebi que as coisas aqui funcionam numa criação coletiva teatralmente bem feita.

Vi, conversei, fiz, participei, enfim, os verbos que regem os blogs são todos interativos com pessoas, objetos ou afins. Stanislavski ao encarnar (frustradamente como descobriu depois) pela primeira vez "o mouro de veneza" se maquiou utilizando um fantástico produto. O bolo de chocolate. O meu grupo por sua vez prefere métodos mais civilizados e baseados nos relacionamentos humanos. Sentamos e jogamos ofensas uns nos outros vestidos de nossos personagens (garanto que dá uma criação e tanto).

Blogs também são assim... nascem do pensamento coletivo ou das nossas loucuras que ninguém suspeita. Seja com sua dentista ou se lambuzando de bolo de chocolate a palavra de ordem é: Interação.

Algo mais teatral do que isso?

Interaja comigo... comente!

Luzes de ensaio, por favor!

Nada de terceiro sinal por hoje. Ele cria uma expectativa e nervosismo indesejáveis àqueles que entram no palco pela primeira vez.

Sim, sim. Luzes de ensaio serão mais apropriadas.
Dá pra diminuir a intensidade? Está evidenciando demais o nada...

Acho que agora tá bom!

Cinco minutos pra todo mundo e a gente começa!

Este blog conta com o apoio de uma companheira de palco virtual e real. Pipa, valeu pela força!