domingo, 30 de setembro de 2007

O velho novo sonho

Encontrei a razão do meu blog estar tão parado e acho que ela não é novidade pra ninguém. "O palco dos meus pensamentos" tem estado vazio de uns tempos pra cá. Os sonhos teatrais estão cada vez mais longe e, estranhamente, porém não inexplicavelmente, levaram consigo as revoltas e as metáforas.

Não queria que tivesse sido assim. Um relacionamento terminado sem acabar o amor, mas, como sempre no final dessas histórias clichê, alguma coisa reacende uma fagulha capaz de causar uma verdadeira revolução interior.

Não sei se aconteceu tamanho dramalhão dentro de mim, mas fato é que ontem voltei a sonhar - não sem medo - em escrever uma peça, fazer algo diferente, mudar o conceito do teatro cristão e fazê-lo ser adorado por todos. Salvas as devidas proporções (lembra do medo?).

Sonhei com um casal de irmãos. Irmãos como (quase) todos os outros, com infinito amor e ínfimo relacionamento. Sonhei que foram castigados de forma estranha, aí sim, forma que só acontece no teatro, castigados a... brincar. Brincar no quintal, onde, quem diria, existe uma árvore de livros...

Enfim, daí pra frente não interessa muito mais, afinal, se um dia essa peça existir você não vai querer saber o final. Saiba, porém que eu sonho novamente, menos do que devia, mais do que consigo realizar.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Até no sacolão?

Este é um texto no Rascunho que achei aqui hoje sem ser publicado (até onde eu sei...). Saudade da época em que idas ao sacolão produziam posts. Mesmo que ruins.

(05/02/07 - 19:09)

"Toda vez que vou ao sacolão fico meio perdido em meio a tantos vegetais e acabo demorando mais de uma hora para completar minha tarefa. Para minha tristeza vejo pessoas chegando em frente àquelas banquinhas, onde por muitas vezes não acho NADA, e rapidamente saindo com um saco cheio de vegetais ou frutas em perfeito estado. Pelo menos é isso que eles fazem parecer.

Particularmente, levo uma ida ao sacolão sempre muito a sério. Praticamente um treino para a vida. Já pensou um engenheiro de alimentos que não sabe escolher uma fruta? Ou ainda pior. Um ator? Ai, ai, ai. Ahn?

Felizmente, hoje dei um passo enorme na minha luta contra os vegetais. Consegui fazer todas as compras e não cometer praticamente nenhum erro! (ponto pro engenheiro) Consegui também fingir que tinha a mesma destreza que os outros compradores. Bastou que eu mexesse rapidamente nas frutas enquanto houvesse alguém do meu lado, dessa forma não só eu era hábil como também era um consumidor muito exigente! hahaha

Fazer o que? É mania de ator!"

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Padrão


Há tempos procuro algo que me faça sorrir de lado, mudar de cara, sair da monotonia. Hoje descobri meu lugar, fiz amigos, tomei um bom drink. Sai de casa, mudei de ares, quebrei a rotina. Visitei o desconhecido, fiquei no escuro, vi as pessoas andarem pra lá e pra cá.


Mas sabe o que é engraçado? Depois de um tempo, o sorriso se vai, a monotonia vem. Amanhã o lugar não será o mesmo e o drink não terá o mesmo sabor. Vou querer voltar pra casa, fugir das pessoas. Mudar de cara, fazer amigos, buscar novos ares e ficar novamente no escuro.


Quer saber? Eu gosto da monotonia, dos amigos, da casa e de você que me faz sorrir, descobrir, sair, visitar.


Gosto assim mesmo... Padrão.