domingo, 6 de setembro de 2009

Obrigado...

Ontem após ano ou mais resolvi colocar uma foto no meu desktop do windows. Nunca tive esse costume ou mesmo essa vontade, mas essa foto me faz sorrir... Foi pensando assim que resolvi me dar um alívio durante as horas de trabalho e monografia. Basta alternar as telas e sorrir.


Esses mesmos sorrisos me trouxeram de volta ao palco. Numa vida cheia de alegria é mais fácil viver o drama.

Obrigado a você que me faz sorrir.
;-)

sábado, 4 de julho de 2009

Voltando ás raízes...

É engraçado como os temas desse blog giram, giram e giram...


Eu nunca fui de escrever muita ficção... acho que não sou muito bom nisso. No entanto, meus dois ultimos posts foram exercicios literários muito bacanas e que me fizeram ate gostar um pouco mais do gênero desafiante.

Hoje espero retornar a meu assunto predileto com a ajuda do Grupo Galpão que está estreiando seu 18º trabalho nos palcos. Fica a dica:

Till: A saga de um herói torto.
Praça do Papa
Dias 3, 4 e 5 julho 2009
Parque Lagoa do Nado
Dias 10, 11 e 12 julho 2009
Sexta e Sábado às 20h
Domingo ás 19h
Entrada Gratuita

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Talismã

Ela era ruiva. Ele macabro. Ela tremia. Ele a olhava.

Ela sabia, no entanto, que naqueles olhos frios estava sua única esperança. Entregou as poucas moedas que caíram na mesa com o tremor de suas mãos. Precisava de respostas e, em sua cabeça, não havia outra maneira de consegui-las. Pegou o talismã e saiu.

Correu pela floresta pedindo a Deus que a fizesse forte. Sabia que o que encontraria com a ajuda daquele objeto poderia ser pior do que o seu coração estava preparado para agüentar. Sem pais, irmãos ou amigos aquele gato era sua única companhia e estava sumido sem ao menos uma pista.

Sim, era um gato o motivo de toda a comoção. Mas não qualquer gato. Seus olhos brilhantes, pêlos lisos e macios como fios de seda e andar esperto já haviam conquistado muitos prêmios em anos passados. Seu antigo dono, um velho barão meio manco que morava na cidade o doou à pobre menina daquele povoado distante depois que o mesmo ganhou mais atenção do que ele. Matérias nos jornais anunciaram o sumiço do “gato de ouro”, mas o barão soube escondê-lo bem.

Fosse somente o gato talvez a comoção e o medo tivessem menos espaço naquela mente, mas havia uma maldição. “Aquele que deixar esse gato a sofrer, sofrerá seis vezes mais no inferno a arder” – disse o barão ao entregá-lo à menina. O medo a fez se apegar e cuidar tanto que passou a amar de verdade, e agora, dava lugar à coragem de descobrir por onde andava o bichano perdido.

Aliás, perdido não, pois havia mais mistério nesse sumiço do que uma simples corrida para uma rua distante. Ele não era o único. Todos os gatos dos quais se tinha notícia no povoado haviam sumido. Naquele momento, no entanto, apenas um importava.

***

Correu tanto que se cansou. Parou para descansar e dormiu profundamente com a cabeça reclinada em uma pedra. Acordou no dia seguinte com o sol que vinha pela clareira e refletia nos seus cabelos ruivos. Levantou se sentindo mais segura. Sentia já estar longe o suficiente para testar os poderes daquele pequeno objeto. Mesmo assim andou um pouco mais até achar um riacho. Lembrou-se do que havia dito o homem:

“Deixe cair o talismã sobre a relva mais verde e que o sol reflita seus raios sobre a pedra de ônix. O lugar desejado se verá como agora não poderás compreender.”

Tremeu novamente. Olhou para o solo e imaginou nunca ter visto relva mais verde que aquela. Olhou para o sol e estava a pino. Tirou o cordão que havia pendurado no pescoço e, como para não perder a coragem, lançou-o ao chão de imediato. Nada. Nenhuma explosão, raios de luz ou vozes do além. Somente um leve brilho que realçava a beleza do ônix.

“Charlatão!” - pensou a menina - “Uma eternidade de sofrimentos me espera”.

Pendurou a pedra que brilhava ainda sobre o peito novamente. Sabia voltar para o povoado, mas sentiu vontade de sumir. Fugir para bem longe, num lugar onde nada a pudesse atingir. Nem mesmo a maldição do Barão. Queria somente chorar. E chorou. Muito.

Chorou tanto que seus olhos tinham a vista embaçada. Já não enxergava um palmo à sua frente. Enxugou os olhos, então, e viu um desenho perfeito, sulcado na terra pelas lágrimas que caíram de seus olhos. Viu no desenho o rosto do felino e os olhos do barão onde uma última lágrima vinda de seus olhos pousou. Bastou para que entendesse tudo.

Deixou-o ir. Talvez assim, um Barão outrora de olhos marejados pudesse ser seis vezes mais feliz.

Créditos desta história para minha amiga Fernanda que com sua criatividade bolou os personagens chave e os motivos.

domingo, 28 de junho de 2009

Nem tudo...

- Não sei... eu não consigo falar uma coisa só porque você me pede.


Foi assim que viram o começo do fim. Ela já não era a mesma há muito tempo e ele já desconfiava. Cada encontro prenunciava o que iria acontecer naquele dia pouco azul.

Eles eram dois que de um já não tinham nem metade.

Isso não podia ser tudo. Ele queria explicações e era capaz de inventar colocações totalmente descabidas para tentar consegui-las. Sabia que ela estava se sentindo mais frágil e se aproveitava disso - era um de seus defeitos e um dos motivos daquele silêncio que parecia reinar na mente dela.

- Não vai falar nada?
- Não posso...

Já estava indo longe demais, pensou. Precisava resolver aquela situação e precisava que fosse rápido. Não aguentaria muito mais tempo convivendo com a sinceridade daquele momento. Cada segundo um século. Cada minuto uma vida. Uma vida em cacos que, após junta-los todos, pagou a conta e saiu... Saiu sozinho e sem a chance de ouvir aquilo que queria.

Ainda assim, era só o começo.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Aha-uhu o balaio é nosso...

Morar na pampulha em dia de jogo no Mineirão pode ser um inferno. Morar no lado da Avenida Carlos Luz - entrada da torcida do cruzeiro - então são dois infernos juntos...

Já fazia algum tempo que eu não pegava um daqueles ônibus lotados de torcidas organizadas fazendo bagunça. Hoje, ironicamente, a torcida organizada estava realmente organizada. Verdadeiras ladies. Mas também não estava lotado - o que era de se esperar num jogo do cruzeiro.

O mais interessante na viagem que foi relativamente curta - já que o motorista enfiava o pé no acelerador sem dó (como se isso fosse evitar que eles fizessem algum tipo de baderna) - foi a diversidade de reações dos passageiros à presença da torcida.

As senhoras em geral não estavam nem aí e, nesse caso, valem duas teorias:

1 - As senhoras em geral não sabem distinguir uma torcida organizada dos seus netos meio rebeldes.

2 - As senhoras sabem que até as torcidas organizadas (formadas pelos seus netos meio rebeldes) têm medo delas por sua ausência de papas na língua - "essa juventude perdida já não tem mais respeito nenhum!?"

Algumas mulheres no ponto de ônibus deixavam de entrar, esperando pelo próximo carro que com certeza estaria mais cheio de cruzeirenses ainda devido ao horário. Os homens que não pertenciam à torcida eram poucos, mas pareciam se restringir a ficar por perto da roleta - "será que eles tem um radar pra atleticano?"; "Olha o arrastão aê...".

Eu escolhi ficar mais ou menos pelo meio do ônibus demonstrando assim uma postura do tipo "eu não tenho medo de vocês suas marias...". Isso valeu até o momento em que o ônibus passou em frente ao cemitério e dois amigos, pertencentes à torcida, que se assentavam à minha frente trocaram uma conversa do tipo:

- Ah, é? Ele foi enterrado aqui... (pausa breve) Aquele que você matou? (o outro acena com a cabeça que sim) E você veio no enterro dele? ... Poxa, mas você que matou e ainda vai no enterro?

Nesse momento precisei falar alguma coisa com o trocador - Roleta pra quê te quero...

E por falar no trocador... Esse era outra figura interessante. Um jovem "gordinho de boa aparência", super preocupado com uma das passageiras cujo cartão oferecido pelo namorado falhou inexplicavelmente, falava ao celular com o dito cujo. "A menina está aqui aos prantos" dizia ele. E logo depois "... vai ficar aqui no meio da rua, uai" - Mas é claro que o gordinho atencioso jamais faria isso com ela. A menina ganhou uma passagem de volta pra casa...

Penso que as torcidas já não são tão más como antigamente se ouvia dizer. Ao chegar no ponto onde deveriam descer até mesmo cumprimentaram o motorista com um "Valeu, motor!".

Por via das dúvidas,eu como um bom medroso que sou, em dia de jogo, vou passar a ficar perto das senhoras...


terça-feira, 16 de junho de 2009

Budapeste

Fetschkè... Fatschkè...
Fetschkè... Fatschkè...
Fetschkè... Fatschkè...
Bunda!

Era tudo que eu conseguia pensar e dizer ao sair da sala 1 do Cine Belas Artes. Budapeste - filme baseado na obra de Chico Buarque - estava passando por lá com seus despretensiosos versos.

O filme é bonito, bem feito e quem sabe? Pode ser que tenha até me emocionado por um instante. Mas é mais um que pecou por não saber existir na solidão. Ou talvez ele saiba e o livro seja a mesma confusão ininteligível... Corrijam-me os leitores do velho Chico se eu estiver errado, mas acho que, como muitos bons romances, Budapeste coube melhor nas páginas.

Apesar de tudo isso é filme para ver de novo. Analisar. Brincar de rearranjar as muitas histórias e tentar formar o grande quebra-cabeça. É filme gostoso pra quem é adepto do cult e, com certeza, para quem leu o livro.

É filme que no dia que a gente entende vira obra de arte.

No final das contas... O palco recomenda.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Amo muito...

Chocolate para inspirar uma noite de trabalhos...

domingo, 7 de junho de 2009

Inspiração, Falta De

"ahh que isso..

tanta coisa q vc tem feito esses dias.."

E de certa forma ela tinha razão. Realmente muita coisa se passou desde o dia 31 de maio, mas o fato é que, infelizmente, nenhuma delas me chamou a atenção pra merecer um post.

Então, caros leitores, esse post vem como um singelo pedido de desculpas pela ausência prolongada. Tenho certeza que em breve terei mais motivos para dar as caras. 

Até lá... vai passando aqui! O sitemeter gosta...

domingo, 31 de maio de 2009

Creps, grata surpresa!


É certo que a logo não é das mais atraentes, né? Mas, poxa... Que lugar!

Minha ida ao Creps foi recomendada por uma de minhas fornecedoras que manterei em segredo. Fui um pouco desacreditado do conceito de Fast-foods engraçadinhos e bonitinhos... Imaginei que seria quase que um temaki da vida.

O lugar é bonito, bem decorado e tem público bem diversificado. As atendentes que montam o crepe à escolha do cliente - 4 ingredientes quaisquer - não deixam de sorrir um minuto e fazem você se sentir em casa a todo momento - coisa que eu adoro, mas me custou uns bons reais a mais nos acréscimos que me ofereciam. Confesso que sou fraco e não resisto a atendentes simpáticas. 

Para a maior surpresa da noite, o preço foi extremamente em conta. 15 reais por 2 crepes completissimos, com acrescimos, e um refrigerante lata. Suficiente para deixar uma pessoa normal mais do que satisfeita. 

O sabor nem se comenta! Produtos de primeira qualidade fazem dos crepes que experimentei, de longe, os melhores que já comi.

Certeza de voltar! Recomendo!


sábado, 23 de maio de 2009

Pesadelo!

Mais um dos que "fazem sinapses" me adicionou no orkut!


E o pior.. Eu aceitei!

God save the Food Engineers!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Uma vez... pra sempre...

O tempo passa e, a cada dia, me aumenta uma preocupação. Será que esse negócio de blog morreu para mim de verdade? Eu queria voltar àquela época em que os posts saíam naturalmente todos os dias... É claro que hoje posso estar mais velho, mais sábio, porém ainda gosto de ter o que dizer. Gosto de ver o número de visitas aumentar também, eu confesso. Mas de que adianta um palco se não há público? Mas não quero ficar chorando... A verdade é que os textos têm vida própria. Eles nascem quando quiserem e não há nada que eu possa fazer quanto à isso. 


Minha sorte é que uma vez blogueiro, sempre blogueiro. E eu sei que, um dia ou outro, eu vou retornar com uma nova idéia na ponta do dedo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Eu acredito...

...nas coisas que a gente não gosta. 

Já percebeu que essas a gente nunca pode mudar? Acho que exatamente por isso elas são mais factíveis do que as boas - e velhas - coisas que sempre dizemos ser certas. E aí, nessa ausência de preposição, reside a diferença entre acreditar e dizer ser certo. Não "O certo", mas apenas "certo". 

Certamente você não havia sentido falta dessa letrinha gorducha e inconveniente. Mas é ela que traz todo o sentido às coisas que acreditamos. E ela que enche nosso saco pra nos dizer que "Foda-se se você não gosta! É assim que é!"

Parodiando Rita Lee:
O certo é prosa, certo é poesia...

Eu acredito nas baratas, mesmo que não seja necessária uma explosão nuclear para as matar...
Eu acredito nas mentiras, mesmo que um dia sejam descobertas...
Eu acredito nas loucuras, mesmo que um dia elas se tornem sãs novamente...

Eu preciso acreditar porque...

Se um dia meu pé esmagar uma barata...
Minha mente deixar de inventar suas mentiras pra ela mesma...
Ou minhas loucuras pararem de acontecer porque já estou velho e cansado...

Ninguém pode dizer que não avisei.


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Campanha sugere que você faça “Xixi no Banho”

08/05/2009
Fonte: www.clickarvore.com.br


A proposta visa mobilizar as pessoas para a preservação do meio ambiente e mostrar que uma descarga evitada por dia, resulta na economia de 4.380 litros de água potável por ano.

A F/Nazca Saatchi & Saatchi acaba de criar a campanha para divulgação da quinta edição do Viva a Mata - mostra de iniciativas e projetos em prol da Mata Atlântica, promovido pela Fundação SOS Mata Atlântica, que acontece entre os dias 22 e 24 de maio, das 09h às 18h, na Marquise e Arena de Eventos do Parque Ibirapuera, em São Paulo. A campanha intitulada “Xixi no Banho” tem em sua proposta levar para o público em geral, de maneira mais descontraída, como um simples ato pode contribuir com a preservação do meio ambiente, ou seja, economizando água.

De acordo com o diretor de Mobilização da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, para esta edição do Viva a Mata, a Fundação quer chamar a atenção da sociedade de uma maneira mais simples e divertida, mostrando como pode ser fácil colaborar com a floresta mais ameaçada do País, a Mata Atlântica. “Em período de crise financeira, em que se ouve muito ‘não’ para tudo, este ano quisemos levar o ‘sim’ para o cotidiano das pessoas, incentivando que todos façam xixi no banho. O meio ambiente agradece a quantidade de água poupada em cada descarga, que chega a 12 litros. Uma descarga por dia corresponde a 4.380 litros de água por ano”, ressalta Mantovani.

Somente em São Paulo poderia ser economizado mais de 1.500 litros de água por segundo. Uma informação importante para aqueles que têm dúvida se é uma prática higiênica: o xixi é composto 95% de água e 5% de outras substâncias como uréia e sal.
Com criação de Eduardo Lima e João Linneu, direção de criação de Fábio Fernandes e Eduardo Lima, para a criação da parte online Henrique Lima e Julio Zukerman, direção de criação de Fábio Fernandes e Fábio Simões, a campanha conta com peças de anúncios, filme, site (www.xixinobanho.org.br), spot e ações de mídia exterior.

Campanha solidária
A FNazca trabalhou voluntariamente para a produção desta campanha e ela também será divulgada graças à cessão de espaços sem custo por veículos como TV Globo, Play TV, TNN/CNN , Sony, SBT, MTV, Rede Tv, Record, Record News e Discovery Channel; Rádios: Eldorado eAlpha Fm; Revista Terra da Gente e jornais: Jornal Trem ABC, Jornal da Linha, Sul, Metronews, Gazeta Mercantil e Diario Gde ABC

domingo, 10 de maio de 2009

A cara do pai

Alguns textos nascem de parto natural

A forma mais bela de se nascer, dizem alguns

Outros nascem virados, 
Com o cordão enrolado, 
Fazendo força e com dor

Eu escrevo dos dois
Gosto de ser papai de filhos feios e bonitos
Fáceis e complicados

De tudo, porém, 
Gosto de assistir aos meninos crescerem
Fazer bagunça na minha cabeça
E liberá-los para o mundo com a sensação de dever cumprido

São a cara do pai...

Finalmente!

Sim! Sim! Este ano estou me superando. Consegui quebrar o meu tabu com o Comida di Buteco pela segunda vez hoje! 


A primeira vez foi na quarta. Autênticos Bar. Um prato sem nada demais, por assim dizer. Gostoso. Mas nota 6. Não recomendaria.

Já no dia de hoje tive uma surpresa agradável com um prato simples do Escritório da Cerveja. O "Boi Chapado" - como o estabelecimento chamou seu prato concorrente - usou de uma mistura muito agradável de condimentos e ingredientes como o champignon e a pimenta biquinho. Os anéis de cebola também valeram a pena. Recomendadíssimo.

Espero conseguir mais oportunidades de provar os pratos nessa última semana.


terça-feira, 5 de maio de 2009

Food for thoughts #1

Hoje entrei no perfil de uma colega de curso e comecei a ler as seguintes frases:


Engenheiro de alimentos não come, degusta.
Engenheiro de alimentos não cheira, reconhece odores.
Engenheiro de alimentos não toca, sente a textura. 
... Agora repare na pérola:
ENGENHEIRO DE ALIMENTOS NÃO PENSA, FAZ SINAPSE. 
O que é que uma SINAPSE tem a ver com a engenharia de alimentos, meu Deus? 

Eu penso sim, porra! Penso tanto que fiz questão de não copiar o texto que descrevia um neurologista e só trocar o nome da profissão pra embelezar meu Orkut!

Profissionais (ou futuros) sem orgulho me irritam. O curso superior já não mexe mais com seus alunos e a culpa é sempre do mercado de trabalho que está "muito difícil". Ou melhor, a palavra do momento é "em crise". 

***

Hoje foi um dia que deu gosto de trabalhar. As coisas pareciam fluir de uma forma tão natural em minha mente que o dia passou voando. Ajustes aqui e ali, conversas com fornecedores, cálculos de redução de custo, tudo isso entre um e outro café foi sendo resolvido. E foi exatamente aí que pensei: Se as pessoas tivessem orgulho e prazer em exercer sua profissão tudo poderia correr muito melhor para elas e para o mercado. 

É claro que a crise não se resume em uma questão de prazer em trabalhar versus dinheiro no final do mês. O buraco para as marcas consagradíssimas Forno de Minas e Frescarini, por exemplo, foi muito mais embaixo (ou em cima). A crise (real) afetou as vendas da General Mills, detentora das marcas, em sua linha de produtos Hagen Dasz nos EUA e gerou uma baixa de lucratividade que tornou insustentável os investimentos que eram realizados para reanimar as marcas brasileiras que já vinham perdendo mercado para a concorrência. O resultado foi o fechamento de uma grande fábrica, com ótimos profissionais e um potencial enorme de geração de emprego e renda.

Então quer dizer que se correr o bicho pega e se ficar o bicho come? 

Boas empresas com boas oportunidades profissionais nem sempre sobrevivem, mas isso não justifica a formação de profissionais defasados. Esta é a hora das pessoas que pensam, tanto no operacional como no administrativo. O mercado pede por boas idéias para tirá-lo desta crise. Qual é a sua? 

Esqueça as sinapses e PENSE.

domingo, 3 de maio de 2009

Costelas e Costeletas

Entre as costeletas estilosas do Wolverine e as costelas saborosas do Outback eu ainda vou ficar com a segunda opção. Meu Deus o que é aquilo!


Particularmente não tenho um gosto muito apurado para filmes vindos de HQ's, mas invariavelmente os assisto. Um blogueiro, mesmo parado há muito tempo, gosta de ter sobre o que falar. 

Em filmes do gênero é simplesmente impossível julgar os clichês. Eles são a razão dele existir. Mas o que geralmente me irrita são os super-hiper-ultra-mega-blaster poderes que são mostrados na tela do cinema. Quando vi o Hulk pulando de montanha em montanha no trailer confesso que desisti de assistir. Me recuso. No filme em questão no entanto o equilíbrio me pareceu bem calculado. É claro que não poderia faltar uma cabeça com vida própria destruindo tudo, mas... nada que pudesse cansar meus olhos críticos.

Bem, se depois desse post você de repente tiver uma vontade imensa de assistir o filme... Saiba que isso pode ser um indício da presença de mutantes ao seu redor. 

Better watch it! 

sábado, 2 de maio de 2009

Já que minas não tem mar...

Ontem, feriado, TODO MUNDO foi pro bar.

E a maldição continua...

Acho que dá próxima vez que resolver ir ao Comida di Buteco vou reservar uma mesa. Não sei porque, mas as dezenas de pessoas na fila para assentar no buteco não me animam. E foi assim que o Barack Obama perdeu a chance deu votar nele e eu fui rodar a cidade atrás de outro buteco. 

Buteco vai, gasolina vai também... Desisti e fui comer uma pizza. Fazer o quê? 

Nem todo brasileiro é assim daqueles que não desistem nunca!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Comida di Buteco 2009

Todo ano faço meu propósito de visitar alguns bares do Comida di Buteco, mesmo antes de ser butequeiro... Nem sempre consigo realizar, mas hoje estou indo avaliar o meu primeiro desse ano. 


Ali Ba Bar
Kafta Mineira ao Molho Barack Obama

O bar fica localizado no Sto. Agostinho. Para maiores informações visite o site do evento clicando aqui.
 
Prometo postar uma crítica.



terça-feira, 28 de abril de 2009

Se não são 2... são 6.

Ter virado patrão aos 22 anos de idade tem seus altos e baixos. 

Mais baixos do que altos, é verdade... Mas de fato a gente aprende a rir das coisas!

14 minutos para o fim do expediente:

Eram 17h16, lembro-me bem do horário pois havia acabado de olhar no relógio da câmara de fermentação pelo blindex que compõe a parede lateral da fábrica. Imagine a cena... Um funcionário sentado no banquinho olhando para três fornos cheios de massa e com o timer marcando 2 minutos para o fim da fornada. Fiz um sinal para ele, ainda do lado de fora do vidro, como que dizendo "Ei, vai preparar a próxima massa para colocar no forno!". 

Ele tentava responder, mas eu não conseguia entender o que ele queria me dizer. Depois de muitas caras e bocas resolvi entrar e saber o que estava acontecendo.

13 minutos para o fim do expediente: 

- Qual o problema? - perguntei na maior inocência.
- Não dá para colocar massa no forno...
- Porque? Foram feitos 20 quilos, não é possível que acabou!
- Não, não acabou...
- Então qual o problema?

12 minutos para o fim do expediente:

Era nesse momento que cabia uma boa respirada... Sempre vem bobagem!

- Não dá para colocar massa porque quem é que vai ficar até as 17:32 para retirar os cones, meu caro?

PAUSA: Meu caro, Velho, Meu Velho, Senhor... todas denominações usadas pelo dito cujo que preferi deixar no anonimato para se referir a mim. TODAS elas me irritam!

Agora sim... Respiro fundo.

- VOCÊ ESTÁ RECLAMANDO POR FICAR 2 MINUTOS A MAIS QUE O SEU HORÁRIO?
- Mas, meu caro... (@#¨@*¨&@%¨!%) meu horário acaba 17:30!
- EU NÃO MEREÇO!

Nesse momento, como em muitos outros, virei as costas e sai rindo... É preferível que não se comente nada numa hora dessas. 

Fato é que faltando 10 minutos para acabar o expediente o forno voltou a fazer barulho. 
E eu ri novamente.

domingo, 26 de abril de 2009

Dedo verde

Já fez sua boa ação do dia?



Porque a natureza não tem culpa da sua vida ruim... 

Vai lá e planta, vai... 

É grátis.


sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ele era...

Ontem engasguei com um post... 


Ele era alegre, foi apagado...
Se tornou até mesmo bonito, foi de novo apagado...
Ficou melancólico, foi apagado... 
Melhorou um pouquinho, foi apagado...

Hoje vocês recebem isso... 

Sinto muito, leitores! Mas não há melhor maneira de expressar o que houve com meu espírito na noite de ontem, além de escrever um post sofrível.

Ou há... Mas eu desconheço no momento.

Fico por aqui... 

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Uma caixinha de surpresas...

A vida é cheia de caixinhas... Umas grandes, outras pequenas, mas sempre relacionadas ao nosso aprendizado. 

No maternal, nossas caixinhas são chamadas de merendeiras e é através delas que nossa mãe nos ensina que sempre devemos levar uma fruta para comer no intervalo da aula. 

Quando a gente é menino a gente sempre acaba aprendendo algumas coisas inúteis como qual é o golpe do Power Ranger Vermelho ou como usar a tampa do jarrinho de suco como arma letal, mas essas coisas a minha mãe falou que a gente não conta pra ninguém.

No Ensino Fundamental, nossas caixinhas são chamadas de estojos e com eles a gente aprende lições valiosas como nunca desprezar os lápis de cores esquisitas. Na hora de colorir o mapa com uma cor para cada país ele vai fazer falta.

No Ensino Médio, nossas caixinhas são as de som! Tudo que queremos é fazer barulho... Mesmo que não pareça. 

Acreditem! Os nerds também querem fazer barulho!

No início da Faculdade, nossas caixinhas são as de cerveja, mas essas não te ensinam (quase) nada de bom. 

No final, passamos nosso tempo todo em frente a uma caixinha chamada computador - morrendo de desgosto - para tentar fazer um trabalho que depois de publicado vai para uma caixinha na mesa do professor e de lá nunca mais vai sair.  

No mundo profissional... Bem... No mundo profissional, a caixinha é aquela de sapato que você coloca em cima da sua mesa todo final de ano escrito Feliz Natal e com um buraquinho em cima!
E essa a gente sempre espera que seja uma das grandes.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Oh! Que luz é aquela no balcão?!

É o Palco... e em breve ele estará de volta!


Reformado, iluminado e com novas idéias em cartaz. 

Aguarde!

It's a beautiful day, and it's only begining!