quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Peixe grande

Demorei um pouco a decidir como postar sobre esse filme.

Como descrever a sensação causada por histórias que te fazem confundir o real e o imaginário? Tudo bem, eu entendo porque muitos não gostam. A idéia de um pai mentiroso e de vida dupla conflita constantemente com um maravilhoso mundo imaginário criado somente para o seu filho. Pode ser que seja "perverso" demais para sua cabeça, mas eu explico a beleza que me chamou a atençao.

Pais que são pais querem seus filhos para sempre pequenos. Edward Bloom conseguiu. Criou uma forma de brincar com seu filho eternamente e independentemente da distância entre eles. Era um jogo mental de constantes charadas que se não fosse pelo amor chamaria de tormenta - definição na qual por muito tempo seu filho se apoiou.

A verdadeira lição do filme não está em Edward e sim no seu filho. "Peixe Grande" nos ensina a viver como crianças. Emoção atrás de emoção. História atrás de história. Elementos para uma vida divertida.

Sugiro que se assista com olhos de amor. E entre no jogo.

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