quinta-feira, 24 de março de 2011

Limite?

Aprender a lidar com nossos medos é uma das coisas mais assustadoras que acontecem durante nossa, talvez breve, passagem pela terra. Onde está o nosso limite? Ele é real? O que acontece se o cruzarmos? Quem estabeleceu limites para nós?

Eu sei, ficou parecendo abertura de Globo Repórter... Mas, pense: Quantos dos limites que você se impõe são realmente importantes e quantos são apenas justificativas para seus medos? Quais limites você não ultrapassa porque sabe que pode te prejudicar e quais simplesmente servem para delimitar sua zona de conforto?

Hoje me deparei com essa pergunta e, sinceramente, não tenho a minha resposta pronta. Mas uma coisa eu sei, muita coisa pode mudar...

quarta-feira, 16 de março de 2011

O palco recomenda...

Minha nova companheira de idas e vindas no carro é a Inconfidência (100,9 FM). Por recomendação de uma amiga passei a ouvir e, após um tempo de estranhamento, a beleza da música brasileira me tomou... É daquelas rádios que ainda valoriza o artista e apresenta além do nome da música o do artista e o do compositor.


Se você pensou: "Ahhhh aquela que meu pai ouve..." provavelmente você identificou corretamente.

De Aniceto do Império a Mart'nália, e atravessando toda a MPB, a programação é muito boa e variada. Muito samba, muita bossa! Coisa boa...

Foi assim que descobri o CD Infinito Particular da Marisa Monte que tem me divertido durante as noites. Taí um pedacinho... O palco recomenda...

terça-feira, 8 de março de 2011

Não sou um só

É bom voltar às origens...


Escrevendo o último post lembrei de como era bom escrever. Escrever mesmo que ninguém pudesse ler... Lembrei que quando escrevo me sinto uma pessoa melhor. Sinto que tenho algo a acrescentar.

Nos últimos dias senti falta de ler, de escrever, de ir ao teatro e sair para discutir. Senti falta de uma parte de mim que se apagou por um tempo.

Senti falta, mas me senti bem. Me senti bem porque apesar de tudo eu sei que eu ainda sou eu. Que eu ainda sinto saudades e que um dia irei voltar. Pode ser hoje, pode ser amanhã, pode ser quando a hora certa chegar. Enquanto isso, continuo descobrindo as diversidades da minha vida e dos meus gostos.

Sou único, mas não sou um só.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Águas de Março



Muitas coisas eu aprendi com a chuva...


Talvez porque a chuva nos obrigue a pensar mais sobre nós mesmos. Ficamos mais quietos e mais sensíveis quando ouvimos o gotejar na janela. Nossos olhos se abrem para a beleza de coisas que consideramos normais todos os dias e nossos corações se aquecem mais com um abraço, um beijo.

A chuva dá a sensação de sempre querer mais daquilo que temos. Valorizamos. Entendemos a importância de dar e receber atenção, estar perto de quem se ama e segurar sua mão. Assistir um filme e se abraçar.

Talvez a chuva seja mera coadjuvante nesses processos de aprendizado da vida, mas vem sempre em boa hora.

Precisamos viver mais, sentir mais, chorar mais e, com certeza, rir mais. Assistir filmes que nos lembrem o porque a vida é tão boa e ouvir músicas que nos façam reviver momentos bons. Beijar com todo amor e abraçar com toda sinceridade.

Precisamos nos preocupar menos.

A vida está aí pedindo para ser vivida de pouquinho em pouquinho e é na chuva que a gente aprende a diferenciar o que é terra firme do que é movediço.