Voltando as origens
Estive remoendo um post em minha cabeça durante os últimos dois dias, mas parece que agora a graça e a mágica do post tão idealizado sumiram.
Engraçado como nossos pensamentos funcionam constantemente pregando peças em nós. Pensamos coisas extraordinárias que soam rídiculas se transformadas em conversações; fazemos planos mirabolantes para o que dizer e nunca - nunca mesmo - falamos aquilo. Então pra que planejar?
Quando comecei esse blog disse logo de cara que me fascinava a maneira como os blogs eram interligados por informações semelhantes. Uma pessoa posta sobre um acontecimento que interessa a outra, essa por sua vez posta uma "resposta" em seu blog e deixa um link para a postagem original. Um comentário é deixado nesse post e entra com a idéia para um novo post, dessa vez no blog do sujeito que comentou. Para melhorar sua opinião esse sujeito, com certeza, já fez a sua visita ao blog do primeiro fulaninho que havia postado e, por pura curiosidade, passeou pelos seus links descobrindo um novo blog com informações interessantes e dando inicio a um novo ciclo.
Parece que em algum lugar no tempo eu perdi a espontaneidade desse bate-bola. Fazer um post simplesmente deixando as palavras seguirem meus pensamentos. Claro que não desmereço as pessoas que postam contos, poesias, e outros textos que realmente necessitam de um planejamento maior, aliás, admiro essa iniciativa. Eu, porém, de poeta e pensador não tenho muita coisa. Prefiro a boa e velha prosa sem muita frescura.
Esse post foi uma prova absoluta de que me dou bem melhor com a criação imediata. Posso não ser um bom escritor, mas se você continua passando por aqui estou satisfeito.
Tolere-me, por favor!