terça-feira, 16 de junho de 2009

Budapeste

Fetschkè... Fatschkè...
Fetschkè... Fatschkè...
Fetschkè... Fatschkè...
Bunda!

Era tudo que eu conseguia pensar e dizer ao sair da sala 1 do Cine Belas Artes. Budapeste - filme baseado na obra de Chico Buarque - estava passando por lá com seus despretensiosos versos.

O filme é bonito, bem feito e quem sabe? Pode ser que tenha até me emocionado por um instante. Mas é mais um que pecou por não saber existir na solidão. Ou talvez ele saiba e o livro seja a mesma confusão ininteligível... Corrijam-me os leitores do velho Chico se eu estiver errado, mas acho que, como muitos bons romances, Budapeste coube melhor nas páginas.

Apesar de tudo isso é filme para ver de novo. Analisar. Brincar de rearranjar as muitas histórias e tentar formar o grande quebra-cabeça. É filme gostoso pra quem é adepto do cult e, com certeza, para quem leu o livro.

É filme que no dia que a gente entende vira obra de arte.

No final das contas... O palco recomenda.

Um comentário:

Priscila disse...

Eu tava entendendo até a hora que o Chico Buarque apareceu.. Dali pra frente tô tentando entender ainda.