Budapeste
Fetschkè... Fatschkè...
Fetschkè... Fatschkè...
Fetschkè... Fatschkè...
Bunda!
Era tudo que eu conseguia pensar e dizer ao sair da sala 1 do Cine Belas Artes. Budapeste - filme baseado na obra de Chico Buarque - estava passando por lá com seus despretensiosos versos.
O filme é bonito, bem feito e quem sabe? Pode ser que tenha até me emocionado por um instante. Mas é mais um que pecou por não saber existir na solidão. Ou talvez ele saiba e o livro seja a mesma confusão ininteligível... Corrijam-me os leitores do velho Chico se eu estiver errado, mas acho que, como muitos bons romances, Budapeste coube melhor nas páginas.
Apesar de tudo isso é filme para ver de novo. Analisar. Brincar de rearranjar as muitas histórias e tentar formar o grande quebra-cabeça. É filme gostoso pra quem é adepto do cult e, com certeza, para quem leu o livro.
É filme que no dia que a gente entende vira obra de arte.
No final das contas... O palco recomenda.
Um comentário:
Eu tava entendendo até a hora que o Chico Buarque apareceu.. Dali pra frente tô tentando entender ainda.
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