Uma caixinha de surpresas...
A vida é cheia de caixinhas... Umas grandes, outras pequenas, mas sempre relacionadas ao nosso aprendizado.
No maternal, nossas caixinhas são chamadas de merendeiras e é através delas que nossa mãe nos ensina que sempre devemos levar uma fruta para comer no intervalo da aula.
Quando a gente é menino a gente sempre acaba aprendendo algumas coisas inúteis como qual é o golpe do Power Ranger Vermelho ou como usar a tampa do jarrinho de suco como arma letal, mas essas coisas a minha mãe falou que a gente não conta pra ninguém.
No Ensino Fundamental, nossas caixinhas são chamadas de estojos e com eles a gente aprende lições valiosas como nunca desprezar os lápis de cores esquisitas. Na hora de colorir o mapa com uma cor para cada país ele vai fazer falta.
No Ensino Médio, nossas caixinhas são as de som! Tudo que queremos é fazer barulho... Mesmo que não pareça.
Acreditem! Os nerds também querem fazer barulho!
No início da Faculdade, nossas caixinhas são as de cerveja, mas essas não te ensinam (quase) nada de bom.
No final, passamos nosso tempo todo em frente a uma caixinha chamada computador - morrendo de desgosto - para tentar fazer um trabalho que depois de publicado vai para uma caixinha na mesa do professor e de lá nunca mais vai sair.
No mundo profissional... Bem... No mundo profissional, a caixinha é aquela de sapato que você coloca em cima da sua mesa todo final de ano escrito Feliz Natal e com um buraquinho em cima!
E essa a gente sempre espera que seja uma das grandes.
Um comentário:
até que essas surpresas não são tão desagradaveis. Outro dia achei uma barata na caixa do sapato. Não sei da onde tirei essa mania de guardar sapato na caixa...
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