quinta-feira, 10 de maio de 2007

O teatro da raça

Shakesperiano, do absurdo, realista, moderno, pós-moderno. Teatro pode ter muitas definições. Uma a mais ou a menos não deve fazer mal.

Quero inventar a definição do "teatro da raça". Não de negros ou brancos, mas de sangue, de paixão incondicional, de dedicação sobre-humana. Quero, ao inventar essa definição, louvar os que praticam essa arte. Pessoas que não se importam com o seu próprio sonho. Não é questão do que ela quer fazer, mas do que o seu público espera - ou precisa - que ela faça. O "sonho" é dele. A realidade também.

"Fazer o melhor com o que temos nas mãos."
Este é o lema do teatro da raça.
Confesso que eu nunca consegui me adaptar a ele.
Palmas pra quem o faz.

Respeito, e muito, aqueles que doam seu dom a outros e, ainda assim, não ficam sem ele. Aqueles que reconhecem a importância da técnica, mas que não vivem por ela. Aqueles que são incansáveis. Respeito os "raçudos".

Espero que um dia nossos mundos teatrais se encontrem e a raça de vocês se unam ao meu idealismo inventando outra definição: "O teatro dos meus sonhos".

Até lá! E que lá seja logo...

Um comentário:

Anônimo disse...

clap, clap, clap, clap...