Os três patéticos deixam quatro p...
Na noite desta quinta-feira um encontro entre Mendonça, Michael Richards e MummRa fez tremer a terra quando Chaplin, Laurel e Hardy se reviraram em seus túmulos.
"Os três patéticos", peça do grupo Trama de teatro, foi a mistura perfeita entre o ridículo e a tentativa de ser bom. Um balé mal montado de sincronias repetitivas e cansativas com um toque de vocabulário esdrúxulo para animar os populares.
A história que se passa em uma "Central de distribuição de recursos naturais e dejetos humanos e desumanos do mundo para o mundo" tem a intenção - ou pelo menos é o que aparenta - de fazer uma dura crítica aos acontecimentos mundiais. Infelizmente, essa intenção teve um patético fim. A peça é praticamente ininteligível e não leva a nenhuma conclusão no final.
Os atores não aparentam grande qualidade e pecaram pelo excesso de "patetice". Sr. Klaus, o diretor da Central, mais parece um personagem de desenho japonês, ou se você preferir, MummRa, arquiinimigo dos thundercats. Sua maquiagem exagerada contrasta enormemente com a cara quase limpa dos outros atores e seu cabelo dispensa os comentários.
O cenário que alguns me prometiam ser "cinematográfico" deixou também a desejar. Com elementos repetitivamente mal utilizados e luzes que muitas vezes lembravam "Saturday Night Fever" nos esgotos a situação ficava cada vez pior.
A apresentação não valeu nem um terço dos dez reais pagos. Se o que o grupo pretendia era ser o extremo-ridículo, isso fizeram com excelência, porém sem me arrancar uma risada.
Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!
Ps. Esse post é dedicado aos outros corajosos que se juntaram a mim nesse momento de aflição. A gente supera!